Dalva, Geni, Omar, Nancy, Iris, George, Alcides.. formam a Diretoria da ACP, que está muito preocupada em promover eventos que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos portadores desta insidiosa doença!!!!

30 dezembro, 2005

REUNIÃO DE DEZEMBRO
PARKINSON CAMPINAS:

DEPOIMENTOS,ALONGAMENTO
CONFRATERNIZAÇÃO E FESTERÊ!


28 dezembro, 2005

VENHA 2006

TRAGA PAZ

SAÚDE PARA TODOS NÓS


UM ABRAÇO FORTE AOS MEUS
AMIGOS QUE PARTILHAM MINHAS
ALEGRIAS E MINHAS ESPERANÇAS!





Dalva
Campinas


24 dezembro, 2005

TENHAM TODOS UM BOM NATAL!

23 dezembro, 2005

Sonolência diurna excessiva e adormecimento súbito na Doença de Parkinson

Sonolência é um efeito colateral conhecido dos agonistas da dopamina. Dois novos agonistas de dopamina, pramipexole e ropinirole, têm sido descritos como agentes causadores de períodos de adormecimento súbito em pacientes com Doença de Parkinson (DP), enquanto estão dirigindo. Ainda estão por ser estabelecidas a freqüência destes episódios e se a condução de veículos deve ser restringida.

O objetivo do estudo recentemente realizado pelo Dr. Douglas E. Hobson, da University of Manitoba, em Winnipeg, Canadá, e colegas, foi determinar a freqüência e os fatores de risco para adormecimento súbito e, particularmente, episódios de adormecimento durante a condução de veículos em pacientes com DP.

Trata-se de uma pesquisa prospectiva realizada entre janeiro e abril de 2000 em 18 clínicas dirigidas por membros do Grupo Canadense de Desordens do Movimento. No estudo, 638 pacientes com DP e capacidade funcional preservada, sem demência, foram selecionados, 420 dirigiam na época.

Os episódios de sonolência diurna excessiva e adormecimento súbito foram avaliados pela Epworth Sleepiness Scale e pela Inappropriate Sleep Composite Score. Este último escore, desenhado para o presente estudo, enfocou o adormecimento em circunstâncias não usuais. As duas escalas foram combinadas em três formatos separados: cochilo, adormecimento súbito inesperado e período súbito de inconsciência.

A sonolência diurna excessiva estava presente em 327 (51%) dos 638 pacientes e em 213 (51%) dos 420 motoristas. Os pacientes tomando uma variedade de diferentes agonistas da dopamina não tiveram diferença no Epworth Sleepiness Scale, no escore composto, ou no risco de adormecer enquanto dirigiam. Dezesseis pacientes (3,8%) experimentaram pelo menos um episódio de adormecimento súbito enquanto dirigiam (após o diagnóstico de DP); em três (0,7%) o adormecimento ocorreu sem aviso. Um escore de 7 ou mais pelo Epworth Sleepiness Scale foi capaz de predizer 75% dos episódios de sono ao volante com uma especificidade de 50%, enquanto um escore de 1 no Inappropriate Sleep Composite Score teve uma sensibilidade de 52% e especificidade de 82%.

Os autores concluíram por este estudo que sonolência diurna excessiva é comum mesmo nos pacientes com DP que são independentes e não têm demência. O adormecimento súbito sem aviso é infreqüente. O escore Epworth tem sensibilidade adequada para predizer episódios de adormecimento durante a condução de veículos e sua especificidade pode ser aumentada usando o Inappropriate Sleep Composite Score. Não se sabe se a aplicação rotineira destes testes poderia ser mais efetiva em predizer o risco futuro destes raros ataques de sono. Os pacientes devem ser alertados para não dirigir se cochilarem em circunstâncias não usuais.


JAMA 2002;287:455-463


editado por Carla Corrér
CLUBE PARKINSON CAMPINAS
REUNIÃO DEZEMBRO/2005

Apresentação - Música
Alcydes Maiorino
editado por Carla Corrér
CLUBE PARKINSON CAMPINAS
REUNIÃO DEZEMBRO/2005


Apresentação - Euritimia
Profª Eva Molnar
editado por Carla Corrér
CLUBE PARKINSON CAMPINAS
REUNIÃODEZEMBRO/2005

Depoimentos
editado por Carla Corrér
CLUBE PARKINSON CAMPINAS
REUNIÃO DEZEMBRO/2005



Depoimentos


editado por Carla Corrér
CLUBE PARKINSON CAMPINAS
REUNIÃO DEZEMBRO/2005




editado por Carla Corrér

20 dezembro, 2005

REUNIÃO DE DEZEMBRO 2005-GRUPO DE APOIO

12 dezembro, 2005

REUNIÃO DO GRUPO DE APOIO

- 17 DE DEZEMBRO DE 2005 -

SÁBADO INÍCIO ÀS 14.00 HORAS AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE 2005 e CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO ESTAMOS ESPERANDO POR VOCÊ

ONDE? Rua Regente Feijó 95 travessa da Aquidaban Campinas

06 dezembro, 2005

Template

BLOG NATALINO

Um pequeno carinho aos meus amigos do Parkinson Campinas.
Espero que gostem.

Existem ainda alguns errinhos, mas como é provisório resolvi deixar assim.
Ano que vem ele vem com outra carinha nova. Aguardem!!!!

01 dezembro, 2005

À espera da pandemia

LEIA A Q U I

29 novembro, 2005

CLUBE PARKINSON CAMPINAS

Campinas nov.2005 Posted by Picasa
UNINDO ESFORÇOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO
PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON!
Na reunião de novembro 2005, com os temas: fisioterapia e
danças circulares, especialistas e pacientes conseguiram
compartilhar momentos de aprendizagem e felicidade
!!!

Cps nov.2005 Posted by Picasa

Campinas nov.2005 Posted by Picasa

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27 novembro, 2005

Conheça os alimentos funcionais, que você pode incluir em sua dieta diária para ajudar a prevenir doenças

Antes de começar a ler este texto, dê uma parada e lembre-se das comidas que estão na sua cozinha. No meio dos produtos que você compra há frutas, verduras, leguminosas, peixes e castanhas? Ótimo. Sinal de que você se alimenta bem e se preocupa com sua saúde. Mas sua dieta pode ficar ainda melhor. Conhecendo as propriedades de cada alimento, dá para você planejar sua alimentação a fim de, conscientemente, ajudar a prevenir doenças que são comuns no Brasil ou na sua família. Os chamados alimentos funcionais são muito mais que um modismo ou uma forma “marqueteira” de os produtores explorarem a atual preocupação do consumidor com a alimentação. Como diz o nome, eles funcionam de verdade.
continua....A Q U I

18 novembro, 2005

DP: O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES E DOS PROJETOS DE EXTENSÃO NO FOMENTO À PESQUISA


A preocupação e o empenho das associações de apoio às pessoas com Parkinson em promover a pesquisa acadêmica sobre a doença, bem como a implantação de projetos de extensão para atender PcP, vem alcançando ressonância no meio universitário.

O tema consta do programa preliminar do I Simpósio Nacional de Pesquisa na doença de Parkinson.

Veja detalhes sobre o evento clicando
aqui.
http://www.snpdp.com.br/

16 novembro, 2005

CLUBE PARKINSON CAMPINAS

AQUI VOCÊ TEM OPORTUNIDADE DE EXPRESSAR OS SEUS
SENTIMENTOS E TAMBÉM TROCAR INFORMAÇÕES E
EXPERIÊNCIAS!

REUNIÃO - SÁBADO DIA 26 DE NOVEMBRO DE 2005
Início as 14:00 horas

PAUTA:

MUDANÇA DE LOCAL: da Culto à Ciência para a Rua REGENTE FEIJÓ n º 95

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: estas notícias estão no blog:

- 07 de novembro de 2005 - Depois de muita briga e muita expectativa, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) devem iniciar nos próximos meses o primeiro estudo do País com células-tronco extraídas de embriões humanos brasileiros.

- November 1, 2005 - Seul - Coréia do Sul - O centro de pesquisas em células-tronco (World Stem Cell Hub) em Seul ficou sobrecarregado nesta terça-feira quando começaram formalmente a aceitar pedidos de pacientes visando benefícios da tecnologia da clonagem.
PALESTRA: Fisioterapia e Doença de Parkinson Prof. Mariângela (Eliane e Viviane)


INTERVALO: café

ATIVIDADE: Danças Circulares – Prof. Débora

AVISOS: endereço na internet: http://maldeparkinson.blogspot.com http://parkinsoncampinas.blogspot.com
- organização da reunião de dezembro – dia 17/12
Confraternização de fim de ano

14 novembro, 2005

TOXINA BOTULÍNICA - BOTOX

A toxina botulínica tipo A é uma neurotoxina que causa uma desnervação química na junção neuromuscular. A injeção da toxina botulínica é um procedimento que oferece uma terapia eficaz no controle dos espasmos musculares. Aprovada pelo “Food and Drugs Administration” em 1989 para tratamento das distonias faciais e estrabismo, o tratamento é realizado em base ambulatorial, evitando-se o custo hospitalar. No Brasil, a toxina botulínica foi liberada para uso médico pelo Ministério da Saúde em 1992

A toxina botulínica tipo A é um dos sete sorotipos (A-G) produzidos pela bactéria anaeróbica gram-negativa Clostridium botulinum. O tipo A foi selecionado para o uso farmacológico devido a viabilidade na forma cristalina. Sua molécula é uma macroproteína e com alto peso molecular (150.000 daltons), podendo ser cristalizada em forma estável. A paralisia causada pela toxina resulta de um bloqueio da neurotransmissão devido a inibição da liberação de acetilcolina nos terminais nervosos.
Duas preparações de toxina botulínica tipo A estão disponíveis no mercado: Botox® (Allergan, USA) e Dysport® (Porton Products, UK). Resultados favoráveis do tratamento das distonias focais com ambas as preparações tem sido publicados.



Doses de Botox® e Dysport® não podem ser comparadas diretamente. Um frasco de Botox® contêm 100 unidades de toxina botulínica tipo A. Cada unidade corresponde a dose intraperitoneal letal média (DL-50) da toxina botulínica reconstituído, calculada em camundongos. Baseado em unidades de peso, Dysport® é 16 vezes mais potente do que o Botox® (40 unidades internacionais (UI) e 2,5 UI por nanograma do complexo toxina-hemaglutinina, respectivamente). Baseado em unidades de atividade biológica, 1 UI de Botox® é equivalente a 4 UI de Dysport®.

Os efeitos colaterais decorrentes da injeção da toxina botulínica são passageiros. Ptose palpebral é a complicação mais comum. Outras alterações são a ceratite, lacrimejamento, olho seco, diplopia, edema palpebral, piscar incompleto, lagoftalmo, quemose, entrópio ou ectrópio, dor local, embaçamento visual e parestesia facial. Quanto mais distante os locais de injeções da margem palpebral, menor o risco de efeito colateral e menor o tempo de ação da toxina botulínica.

Distonia é o termo usado para descrever um grupo de doenças caracterizado por espasmos musculares involuntários que produzem movimentos e posturas anormais. Esses espasmos podem afetar uma pequena parte do corpo como os olhos, pescoço ou mão (distonias focais), duas partes vizinhas como o pescoço e um braço (distonias segmentares), um lado inteiro do corpo (hemidistonia) ou todo o corpo (distonia generalizada).

As injeções de toxina botulínica do tipo A (Botox®) podem abrandar o tremor das mãos, da voz e da cabeça. A duração média da melhora é de 2 a 3 meses. Quando as injeções são dadas para controlar o tremor da cabeça, o principal efeito colateral é a fraqueza dos dedos. Na experiência prática, a fraqueza ou falta de efeito geralmente impede o uso de toxina botulínica no tremor das mãos. No entanto, o tremor essencial da cabeça, particularmente o tipo "não-não", pode responder às injeções de toxina botulínica, embora alguns pacientes apresentem disfagia transitória e dificuldade para elevar a cabeça contra a gravidade depois do tratamento. Injeções laríngeas para o tremor da voz podem causar disfagia e uma voz com ar. Como os tremores da voz e da cabeça costumam ser resistentes aos medicamentos orais antitremor, as injeções de toxina botulínica podem estar mais indicadas para estes tremores.

13 novembro, 2005

CLÍNICA LUDENS

Rua Dolores Saborido Pereira, 111 – Jardim Chapadão – Campinas SP / F: 3243.0224

Integração Sensorial e FAME (Funcionalidade, Avaliação, Movimento e Estímulo) – Standarte
Katiuscia Gonçalves – Terapeuta Ocupacional responsável pelo projeto


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Integração Sensorial

A Integração Sensorial é uma técnica usada na área de Reabilitação Neurológica e foi desenvolvida pela terapeuta ocupacional americana Jean Ayres. Tem como finalidade proporcionar a estimulação proprioceptiva, tátil e vestibular de forma graduada e controlada de modo que facilite a realização das atividades desenvolvidas pelo indivíduo no seu cotidiano. É uma técnica que foi inicialmente desenvolvida para o tratamento de crianças com distúrbios de aprendizagem, e posteriormente para as afecções neurológicas infantis (ligadas ao desenvolvimento neuropsicomotor). Atualmente, a partir de seu fundamento teórico, terapeutas tem utilizado esta técnica de tratamento com adultos, obtendo-se resultados significativos, com melhora no desempenho das funções motoras, cognitivas e consequentemente nas atividades sociais.
O Sistema Vestibular, compreende as estruturas anatômicas localizadas no ouvido interno, e a sua relevância se dá pelas interconexões que este sistema faz com o Sistema Nervoso Central. Tem uma base complexa para o desenvolvimento das habilidades neurológicas e dentre as suas várias funções, podemos destacar a localização espaço-temporal, o equilíbrio, coordenação visomotora e a propriocepção.

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A técnica da Integração Sensorial consiste na utilização de equipamentos suspensos que favorecem a execução de atividades em que o cliente pode experimentar posições em diferentes planos (sentado, em pé, decúbito ventral-bruços e etc) facilitando assim um trabalho dinâmico e integrativo que influenciará no tônus muscular, no equilíbrio, na percepção corporal, na localização espacial e nos sistemas de alerta. No trabalho com os equipamentos suspensos, são adicionadas outras modalidades de atividades-tarefas, em que além da atividade física propriamente dita, outras habilidades podem ser desenvolvidas tais como as capacidades funcionais, cognitivas e sensório-motoras. Estas atividades propiciam a aquisição das etapas de ideação, planejamento e ação ao serem realizadas.
Desta forma, pode-se trabalhar ativamente aspectos relacionados ao sistema de alerta, atenção, concentração, pragmatismo, diferentes possibilidades de manutenção de tônus muscular, transferências, deslocamentos, coordenação motora, bilateralidade e propriocepção.

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FAME/STANDARTE

O equipamento denominado Standarte foi criado pela Terapeuta Ocupacional Ivana Lopes Vierira em 1996 “desenvolvido pela necessidade de melhorar, criar e possibilitar o máximo de atividades funcionais integrando o manuseio, posturas adequadas e evidentemente o movimento do paciente utilizando os membros superiores e especialmente as mãos em todos os planos, com alcances variados, possibilitando também o uso de todos os tipos de objetos”*
*Fonte: Apostila FAME I – autoria de Ivana Lopes Vieira
Sendo assim, no trabalho com Portadores de Parkinson, acreditamos que possa ser uma rica ferramenta para o trabalho de coordenação motora com a exploração de atividades que vão desde a preensão de objetos até a tábua gráfica para a melhora da escrita.
É importante salientar que o equipamento Standarte por si só já propicia um controle postural importante, pois suas peças são ajustáveis de acordo com a necessidade e tamanho de cada cliente. Além disso, ele pode ser associado aos equipamentos da Integração Sensorial, oferecendo dessa maneira uma atividade mais complexa e múltipla.


Objetivos do Tratamento:

· Controle Postural através do Sistema Proprioceptivo;
· Propiciar o seguimento visual através dos movimentos de cabeça;
· Organização do sistema visual para a antecipação e organização dos estímulos durante a ação;
· Coordenação Bilateral;
· Reorganização do equilíbrio e postura;
· Informar ao SNC o movimento e suas implicações (localização, direção);
· Melhorar habilidades motoras de preensão;
· Melhorar o controle de cabeça e tronco;
· Reorganizar o eixo gravitacional;
· Aumentar a resposta a partir da aplicação de estímulos sensoriais;
· Possibilitar o planejamento motor;
· Possibilitar o deslocamento/movimento com objetos;
· Melhoria do alongamento e amplitude articular;
· Estimulação Sensorial.


Proposta de trabalho em grupo

A Clínica Ludens tem como proposta oferecer aos Portadores de Parkinson um programa grupal com o desenvolvimento de técnicas que possibilitem o enriquecimento e desenvolvimento de habilidades voltadas para a motricidade, alongamento, fortalecimento muscular e funcionalidade.
As habilidades descritas acima poderão ser trabalhadas em conjunto através das técnicas de Integração Sensorial e FAME (funcionalidade, avaliação, movimento e estímulo), com o auxílio dos equipamentos suspensos e do Standarte.
Para que tal proposta seja viabilizada, o grupo contará com a coordenação de 02 terapeutas especialistas em ambas as técnicas (01 Terapeuta Ocupacional e 01 Fisioterapeuta ou 02 Terapeutas Ocupacionais).


PALESTRA APRESENTADA AO CLUBE PARKINSON CAMPINAS PELA TERAPEUTA OCUPACIONAL KATIUSCIA EM 17/09/2005

OUTRAS INFORMAÇÕES.INCLUSIVE VALORES, CLIQUE A Q U I

11 novembro, 2005

DOR NA DOENÇA DE PARKINSON
Blair Ford, M.D.
Centro para a Doença de Parkinson & Outros Distúrbios do Movimento
Centro Médico da Universidade de Columbia

Para a maioria das pessoas com doença de Parkinson (DP), o que mais preocupa é o sistema motor: rigidez, lentidão dos movimentos, caligrafia ilegível, falta de coordenação, mobilidade e equilíbrio. As descrições da DP geralmente não mencionam a dor. Contudo, quando questionadas com cuidado, mais da metade das pessoas com Parkinson (PcP) relatam ter experimentado sintomas dolorosos e várias formas de desconforto físico. A maioria refere-se à dor, rigidez, dormência e formigamento em algum momento no curso da doença. Para alguns, a dor e o desconforto são tão severos que obscurecem os outros problemas. Este artigo está voltado para estes sintomas dolorosos da DP, muitas vezes desconsiderados, e descreve uma abordagem para diagnosticar e tratar diferentes manifestações de dor.

A dor é descrita nos manuais como uma experiência desagradável, associada a ferimentos ou a danos físicos nos tecidos. Naturalmente, ela pode aparecer em qualquer lugar do corpo. É fácil entender que as PcP estão sujeitas a todas as circunstâncias dolorosas - cardíacas, gastro-enterológicas, reumatológicas, entre outras - que podem afetar qualquer pessoa. Este artigo focalizará a dor diretamente relacionada com a DP.

A síndrome da dor e do desconforto na DP surgem de um de modo geral de cinco causas: (1) um problema músculo-esqueletal relacionado à má postura, disfunção mecânica ou desgaste físico; (2) dor nos nervos ou em suas raizes, freqüentemente relacionada à artrite lombar ou da nuca; (3) dor da distonía, torção sustentada ou postural de um grupo de músculos ou de parte do corpo; (4) desconforto devido ao cansaço extremo e (5) uma síndrome rara de dor conhecida como "primária" ou "central", oriunda do cérebro. É preciso habilidade para diagnosticar e experiência clínica para determinar a causa da dor em alguém com DP. A mais importante ferramenta de diagnóstico é a história do paciente. Onde está localizada a dor? Como ela é percebida? Ela se irradia? Quando ela ocorre durante o dia? Ela aparece relacionada a alguma atividade em particular ou medicação? Talvez a tarefa mais importante para as pessoas com Parkinson que vivenciam a dor seja descrever, da forma mais precisa possível, como a medicação provoca, agrava ou alivia sua dor. Para ajudar seu médico a diagnosticar a dor, veja às perguntas listadas no final deste artigo.

DORES MUSCULO-ESQUELETAIS

Dores musculares e das juntas são especialmente comuns na DP. A rigidez, a falta do movimento espontâneo, os problemas de postura e o estresse decorrente de disfunção mecânica contribuem para a dor músculo-esqueletal na DP. Uma dessas queixas mais comuns é a rigidez do ombro, chamada às vezes de ¿ombro congelado¿ (que, por sua vez, pode ser o primeiro sinal da DP). A dor do quadril, a dor nas costas e a dor no pescoço são queixas comuns na DP. Com a imobilidade por muito tempo de um membro e dos tendões, podem aparecer contracões ocasionais, geralmente nas mãos ou nos pés; um exemplo é a contração do punho fechado, que pode ocorrer com a flexão prolongada da mão.

Um diagnóstico correto da dor músculo-esqueletal é baseado em um histórico cuidadoso e exame físico que leve em conta a postura, a rigidez dos membros e do tronco, assim como a marcha. Pode, ocasionalmente, ser desafiador distinguir entre a dor nas costas devido à DP e a aquela causada pela artrite ou pela escoliose. Às vezes exames adicionais serão necessários ¿ incluindo raios X, tomografias, ultrasom e consultas reumatológicas ou ortopédicas. O tratamento apropriado da dor músculo-esqueletal na DP depende da causa da dor. Se ela resultar da imobilidade ou da rigidez excessiva, o médico pode prescrever a terapia dopaminérgica, físioterapia e exercícios. Se este tratamento tiver sucesso, os pacientes devem continuar com um programa de exercícios que enfatize fortemente a amplitude dos movimentos, para impedir o desenvolvimento de problemas músculo-esquelétais adicionais.

DOR RADICULAR E NEURÍTICA

A dor que ocorre perto de um nervo ou na sua raiz é descrita como dor neurítica ou radicular. A síndrome clássica da dor de raiz é a ciática, causada pela compressão ou pela inflamação da raiz lombar L5. Os pacientes descrevem geralmente a dor raiz como uma sensação aguda, como se fosse um raio, que irradia para a extremidade de um membro. Naturalmente, qualquer nervo ou raiz pode estar sujeito a ferimentos ou à compressão, e uma avaliação neurológica cuidadosa é necessária para o diagnóstico. Eletro-diagnósticos e neuro-imagens são ocasionalmente necessários para confirmar a posição do nervo ou da raiz envolvida e para determinar a causa do problema. A dor radicular pode geralmente ser tratada com sucesso com um do programa de atividades e medicação contra dor. Só raramente requer cirurgia.

DOR ASSOCIADA COM DISTONIA

Espasmos distônicos estão entre os sintomas mais dolorosos que uma PcP pode experimentar. A dor surge de movimentos e posturas com torções fortes e contínuas, chamados distonias. Este tipo de espasmo do músculo é completamente diferente dos movimentos fluídos descritos como discinesias, que não são dolorosos. A distonia na DP pode afetar os membros, o tronco, o pescoço, a face, a língua, a mandíbula, bem como a glote e as cordas vocais. Uma forma comum de distonia na DP envolve os pés e os dedos do pé, que podem arquear dolorosamente. A distonia pode também fazer com que um braço puxe para atrás, ou force a cabeça para a frente em direção ao peito.

O passo a mais importante na avaliação da distonia dolorosa é estabelecer seu relacionamento com a medicação dopaminérgica. Será que a distonia ocorre quando a medicação está no pico do seu efeito? Ou acontece como um fenômeno "fim de dose", quando os benefícios da medicação acabam? As respostas a estas perguntas esclarecerão geralmente a natureza e o ciclo da distonia, e determinam seu tratamento. A maioria das distonias dolorosas representa o "off" do fenômeno parkinsoniano, e ocorre de manhã cedo ou durante o fim de dose. Em certos casos, o neurologista precisa observar o paciente no consultório por várias horas para verificar a relação da distonia com o ciclo da dosagem da medicação.

Em termos de tratamento, a distonia matinal é normalmente aliviada pela atividade física, ou pela primeira dose do medicação dopaminergica, seja levodopa (Sinemet®) ou um agonista da dopamina. Quando a distonia ocorre no final da dose dos medicamentos, o problema pode ser corrigido encurtando o intervalo da tomada. Em alguns pacientes, a distonia é tão severa que injeções subcutâneas da apomorfina, por sua rapidez de ação, podem ser necessárias. Os indivíduos com distonia intratável podem beneficiar-se da estimulação profunda do cérebro, um procedimento neuro-cirúrgico que envolve o implante e ativação de elétrodos no cérebro. http://www.parkinsonsurgery.org/index.html Alguns pacientes experimentam espasmos distônicos como uma complicação de seus remédios. Quando fazem uso da levodopa, estes pacientes produzem careta facial distônica ou posturas incômodas. A abordagem padrão de tratamento para estes indivíduos é reduzir a quantidade de dopamina, às vezes substituindo-a por agentes menos potentes, ou adicionando uma medicação para a distonia, tal como o amantadina.

ACATISIA

Nenhuma discussão sobre o desconforto físico na DP está completa sem uma menção à acatisia, ou desassossego, uma queixa freqüente e algo potencialmente incapacitante. Alguns pacientes com acatisia parkinsoniana são incapazes de permanecer sentados, manter-se na cama, dirigir um carro, comer à mesa ou participar de reuniões sociais. Como resultado da acatisia, os pacientes podem perder o sono ou tornar-se isolados socialmente. Aproximadamente, na metade dos casos de acatisia parkinsoniana os sintomas variam com a medicação e frequentemente podem ser aliviados com o emprego adicional de dopaminérgicos.

SÍNDROME DE DOR CENTRAL

A síndrome de dor mais preocupante em PcP, e também uma das mais raras, é a "dor central." Esta aflição - presumivelmente uma conseqüência direta da própria doença e não o resultado da distonia ou de um problema músculo-esqueletal ¿ é descrita por pacientes como sensações bizarras inexplicáveis de pontadas, de queimor e de escaldamento, frequentemente localizadas em partes incomuns do corpo: a barriga, o peito , a boca, o ânus ou a genitalia. O tratamento da dor central na DP é desafiador, começando geralmente com os agentes dopaminérgicos. Os opiláceos convencionais usados para tratar a dor, antidepressivos e as poderosas drogas para o psicoses, tal como a clozapina, podem também ser úteis no enfrentamento da dor central.

DEPRESSÃO E DOR

Há muito se sabe que a dor crônica pode induzir à depressão e que pacientes deprimidos freqüentemente vivenciam dor. As PcP tem uma probabilidade mais alta de desenvolver depressão, que ocorre em pelo menos 40 por cento dos pacientes em algum fase da doença. Por isso, é importante que toda avaliação de dor em uma PcP leve em conta o papel da depressão, a qual pode também requerer tratamento. Muitas PcP vivenciam dor em algum ponto no curso da doença. A queixa é negligenciada frequentemente porque a DP é primeiramente um distúrbio motor. Mas, para uma minoria dos pacientes, a dor e o desconforto podem ser tão debilitantes que dominam o quadro clínico. Assim, é importante que os indivíduos que experimentam dor discutam o problema com seu neurologista. Um histórico e um exame cuidadosos ¿ incluindo, em alguns casos, testes adicionais para diagnóstico - geralmente podem determinar a causa da dor. Dependendo do tipo de manifestação dolorosa ¿ músculo-esqueletal, dor da raiz ou do nervo, espasmo múscular distônico, acatisia ou dor central - geralmente é possível que o médico possa montar um plano de tratamento eficaz.

10 PERGUNTAS SOBRE DOR QUE LHE FARÁ SEU MÉDICO:
1. Onde sua dor localiza-se?
2. Como você percebe sua dor?
3. A dor irradia para algum lugar?
4. Quando a dor ocorre?
5. Sua dor é contínua, ou só vem de vez em quando?
6.. A dor aparece com alguma atividade em particular?
7. O que alivia a dor?
8. Que piora a dor?
9. A medicação anti-Parkinson alivia sua dor?
10. Você tem artrite?

Fonte: The Parkinson¿s Disease Foundation
Tradução: Marcilio Dias dos Santos
Revisão: Joseph Lacey

10 novembro, 2005

Diferentes técnicas ajudam na preservação da memória

TATIANA DINIZ MARCOS DÁVILA da Folha de S.Paulo
8/9/05

Imagine se existisse uma pílula da memória. Apenas um simples comprimido seria suficiente para não esquecermos nunca mais a data de aniversário do avô ou todos os detalhes daquela viagem de verão. Pois esse milagrosa invenção já está sendo desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, que afirmaram à revista "New Scientist" que ela poderia ser usada na recuperação de pessoas em estado de cansaço, no tratamento de pacientes com Alzheimer e até mesmo para aumentar o desempenho de pessoas saudáveis.
....leia clicando A Q U I

09 novembro, 2005

Os benefícios de frutas cítricas para a saúde

Segundo a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 2001, todo o indivíduo deve ingerir de 400 gramas a 800 gramas de frutas, verduras e legumes por dia.
laranja Posted by Picasa

Apesar de parecer uma recomendação impossível, pode ter certeza que é viável: basta incluir uma fruta no café da manhã, uma salada ou verdura cozida no almoço e jantar, uma fruta na sobremesa e/ou uma fruta no lanche da tarde.

A ingestão de frutas verduras e legumes está fortemente relacionada à redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente doenças cardiovasculares. Alguns estudos têm apontado que os flavonóides cítricos --presentes, por exemplo, na laranjas-- estão envolvidos de forma positiva no metabolismo dos lipídios, ou seja, podem auxiliar na redução dos mesmos.

No Brasil, a pesquisadora Thais Borges César, da Faculdade de Ciência Farmacêuticas de Araraquara (UNESP), tem obtidos resultado positivos entre a ingestão de suco de laranja e melhora no perfil lipídio de homens e mulheres adultas.

O benefício do consumo de laranjas ou suco de laranja/tangerina pode ser entendido por esse grupo de alimentos conter as flavanonas cítricas, que apresentam uma mistura de flavonóides contendo hesperidina e naringenina.

A inclusão na dieta de suco de laranja pode ser uma boa medida para auxiliar na redução do risco ou mesmo no tratamento, entretanto, esta medida não dispensa de forma alguma o tratamento e acompanhamento médico, bem como uma dieta equilibrada.

A questão é que você deve incluir esse grupo de alimento em seu cardápio. Além das flavanonas, esses alimentos são excelentes fonte de vitamina C, beta-caroteno, fibra solúvel e potássio, entre outros. No entanto, lembre das calorias: cada copo (250 ml) de suco de laranja apresenta aproximadamente 150 Kcal.

Boa semana e muita saúde

Andrea Galante é mestre e doutoranda pelo Pronut (Programa de Pós Graduação Interunidades em Nutrição Humana Aplicada da Universidade de São Paulo), e presidente da Associação Brasileira de Nutrição. Escreve quinzenalmente na Folha Online, às terças-feiras.
E-mail: andrea.galante@uol.com.br
USP usa células de embrião para estudar doença degenerativa

08/11/2005 - 09h02
REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S.Paulo

Uma das principais cientistas a lutar pela liberação dos estudos com células-tronco embrionárias no Brasil finalmente vai poder pesquisar o tema. Mayana Zatz e seus colegas do Instituto de Biociências da USP recorreram com sucesso de uma decisão do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que havia negado financiamento a um projeto deles na área.
continua: clique AQUI

LEIA AINDA:
Europa aprova resolução contra patente de células-tronco

08 novembro, 2005

O médico tem que ouvir

Revista IstoÉ/Nacional
Antonio Carlos Lopes

Temos assistido a um grande progresso da medicina. Várias especialidades surgiram e o impacto da tecnologia se faz notar em todas as áreas médicas. Máquinas podem tornar o homem transparente, podendo o doente ser visto no seu interior não apenas para fins de diagnóstico, mas também para tratamento, evitando-se frequentemente cirurgias. Porém, é importante que não se esqueça que nenhuma máquina (ressonância nuclear magnética ou ultra-som, por exemplo), por mais infalível que seja, mostra as condições sociais, econômicas, familiares e culturais de um paciente, que muitas vezes são direta ou indiretamente as causas de uma doença. Todos que exercem a medicina deparam com pacientes portadores de uma infinidade de exames normais, porém mesmo assim doentes, expressando seu sofrimento. Chegamos a ponto de ter 70% de exames normais nos ambulatórios e 40% nos hospitais, o que contribuiu para a impagável medicina do século passado e nos permite antever que tornará ainda mais cara a do próximo milênio.
O progresso da tecnologia e sua supervalorização tanto pelos médicos como pelos doentes tornou a doença mais importante que o doente e não raramente observa-se o tratamento da doença e não do doente que a possui. É fácil entendermos que os aparelhos, a despeito da sua importância, esfriam o relacionamento do médico com o paciente. Este, pelas inúmeras informações e influências que recebe, perde a condição de entender que o médico pode estabelecer diagnóstico e tratamento adequados e precisos sem o concurso de exames sofisticados. É o caso de questionarmos se diante desse grande avanço tecnológico o médico perderá no futuro para as máquinas utilizadas para diagnóstico. A resposta é simples: alguns sim, outros não. Perderá o que for tecnicista e vencerá o humanista, que veja o doente de forma holística, não apenas seus órgãos comprometidos, mas como um todo, e pertencente a uma comunidade, uma família e que possui uma atividade profissional frequentemente angustiante. É importante frisarmos que a ressonância nuclear magnética, por exemplo, é um exame de grande valor diagnóstico, mas não mostra o mecanismo das doenças nem a interface do homem com a sociedade.


É preciso que o médico veja o paciente não apenas sob o ponto de vista de um órgão doente, mas sim de um ser humano que está sofrendo e cujo sofrimento representa muito mais do que a manifestação do órgão. É importante que seja resgatada uma das principais características da medicina: a relação médico-paciente. Somente dessa forma a medicina poderá tornar-se mais econômica e humana, sem discriminação social e dispensando exames subsidiários desnecessários e dispendiosos. Um exame clínico acurado feito por um médico com boa formação e disposto a ouvir e examinar o paciente, e com tempo para dedicar-se a ele, permite que o diagnóstico seja estabelecido em aproximadamente 70% das vezes, com um mínimo de exames auxiliares. É preciso, cada vez mais, que o médico tenha tempo para ouvir o doente, pois na maioria das vezes o diagnóstico já pode ser estabelecido apenas na entrevista.

A relação entre médico e paciente deve ser de confiabilidade, de direitos e deveres recíprocos, de respeito mútuo, com o médico descendo de seu pedestal para colocar-se ao lado do doente, levando em consideração os seus problemas sociais, familiares e profissionais. A experiência do dia-a-dia tem demonstrado que, quando o médico examina o seu doente, algo de extraordinário acontece, pois há redução da frequência cardíaca, da pressão arterial, e a sudorese (excesso de suor), frequentemente presente, denotando ansiedade, diminui consideravelmente. Este é um dos aspectos que evidenciam a nobreza da medicina. A presença do médico jamais será substituída, a despeito da importante e notável pujança da tecnologia que se encontra à sua disposição
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Professor Titular de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo e Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

02 novembro, 2005

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...enfim, mexa-se!!! />


31 outubro, 2005

UNICAMP - vista aérea

Unicamp.vista aérea Posted by Picasa

26 outubro, 2005


GRUPO REUNIDO EM 22/10/2005 Posted by Picasa
REUNIÃO DO CLUBE PARKINSON CAMPINAS
SÁBADO, 22 DE OUTUBRO DE 2005

Aline Wolf, fonoaudiologa, Unicamp
apresentou a palestra sobre LSVT de forma
clara e didática, com registros do antes e depois,
e os resultados e a felicidade dos envolvidos nos
contagiaram. Obrigada Aline e parabéns pelo seu
trabalho!!!
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MÉTODO DE TRATAMENTO DA VOZ NA DP

O método LSVT de tratamento da voz (Lee Silverman Voice Treatment) surgiu em 1993 nos Estados Unidos e está voltado diretamente para a doença de Parkinson. Os portadores de DP apresentam alterações da voz, articulação e deglutição (disfagia) como decorrência da lentidão de movimentos e rigidez que os acometem de forma típica. Além disso, há a considerar aquilo que técnicamente é chamado de "disautonomia", ou seja , o distúrbio do sistema nervoso autônomo. No caso específico da deglutição, chama a atenção o acúmulo de saliva na boca e a ocorrência de "baba". Esses problemas sempre preocuparam os estudiosos da DP e também foram exaustivamente descritos por James Parkinson, quando identificou a doença em 1817. Eles são responsáveis pelos aspectos constrangedores da DP, capazes de minar a auto-estima do portador levando-o a isolar-se socialmente.

O método LSVT apresenta um característica que o tornou revolucionário: sua aplicação é rápida, com cerca de um mês de tratamento, produzindo efeitos que podem ter duração longa (cerca dois anos).

O manual do método LSVT pode ser adquirido na LSVT Foundation. Fone de discagem grátis (toll-free) 888/606-5788 ou escrevendo para PO Box 642, Louisville CO 80027). O
Centro Nacional da Voz e da Fala dos USA (http://www.ncvs.org/pubs/), que ajudou a produzir o método, recomenda-o como altamente eficaz no tratamento dos problemas da vóz em portadores de DP. Há ainda um video, que pode ser adquirido nos USA, para ensinar os exercícios.( Ramig, L., Bonitati, C., and Winholtz, W., (1994) "The Lee Silverman Voice Treatment: A Videotape of Speech and Voice Exercises"; produced by Wintronix, Inc., P.O. Box 514, Blue Springs, MO 64015. Phone: (816) 229-0193 (fonte: http://www.parkinson.org/sp26.htm).Lorraine Olson Ramig, Ph.D., CCC-SLP, LSVT Founder,Professor, University of Colorado - Boulder,Research Associate, Wilbur James Gould Voice Research Center, Denver, Colorado, tem um ensaio sobre o método disponível on-line no site da NPF .

18 outubro, 2005

REUNIÃO MENSAL .. DIA 22 DE OUTUBRO


crisântemo Posted by Picasa

CLUBE PARKINSON CAMPINAS

NOSSA PRÓXIMA REUNIÃO SERÁ NO DIA 22 DE OUTUBRO DE 2005.

(SÁBADO) ÀS 14.00 HORAS

ENDEREÇO: Rua Culto à Ciência 293 - CAMPINAS
Telefone (019) 3231.0119

SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE!

Dalva

16 outubro, 2005


(...) mexa-se!!!

10 outubro, 2005

PERGUNTE AO DOUTOR

É VERDADE QUE... ... nossos intestinos possuem nove metros de comprimento e, quando não ingerimos a quantidade de fibras suficiente, alguns alimentos podem ficar parados no meio do caminho por até duas semanas?

Sim. O intestino delgado mede de seis a nove metros de comprimento, enquanto o intestino grosso possui em geral um metro e meio, mas chega a ser três vezes mais largo. "Isso significa dizer que, durante o trânsito intestinal, os alimentos têm de percorrer uma área de aproximadamente 300 metros quadrados", revela o endocrinologista Filippo Pedrinola. Daí a importância de se estimular o bom funcionamento desse sistema, com a ingestão adequada de líquidos, bem como a prática de exercícios. O médico também recomenda o consumo diário de 25 a 30 gramas de fibras, que são encontradas em vegetais, frutas e alimentos integrais (pães e cereais). De acordo com Pedrinola, essas substâncias ajudam a formar o bolo alimentar e a 'varrer' as toxinas presentes no organismo.

FONTE: revista viva saúde

09 outubro, 2005


madresilva Posted by Picasa
Estudo indica ligação entre pesticidas e Parkinson

"Uso de pesticidas tem uma influência importante no risco ocupacional de desenvolvimento de Parkinson"
Londres -


A antiga suspeita de que a exposição a pesticidas estaria ligada ao aparecimento da doença de Parkinson ganhou força com a publicação de um estudo liderado pela Universidade de Aberdeen, na Escócia.

continue a leitura, clicando no título acima

leia ainda:


Nove alimentos têm agrotóxicos fora dos padrões permitidos
07 de outubro de 2005 -

Não é só má fama.
Os morangos consumidos no País de fato têm agrotóxicos fora dos padrões permitidos.
E antes fosse só essa fruta. Alface, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão e tomate estão na mesma situação.

A comprovação foi divulgada ontem num seminário no Recife pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ano a ano, desde 2001, Anvisa, centros de Vigilância Sanitária de 12 Estados e laboratórios especializados, como o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o Instituto Tecnológico de Pernambuco e o Instituto Otávio Magalhães de Minas Gerais, analisam amostras de nove tipos de alimentos. “

Escolhemos os alimentos mais suscetíveis ao agrotóxico”, diz Luiz Cláudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa. De 4 de julho de 2001 até 17 de dezembro de 2004 foram analisadas 4.345 amostras coletadas em grandes redes de supermercados (no mínimo quatro em cada Estado), entre elas Pão de Açúcar, Carrefour, Extra e Bom Preço.

No total, são 92 tipos de agrotóxicos testados. As irregularidades foram classificadas em dois tipos: quando os limites de tolerância ao agrotóxico são excedidos e quando o agrotóxico encontrado não é permitido para aquele alimento. A maioria analisada, 80% dos casos, se encaixou no segundo tipo. “Para a saúde, não faz diferença se o resíduo está acima do normal ou é proibido para o alimento, o mal é o mesmo”, alerta Meirelles. A maioria dos agrotóxicos é atraída pelas membranas celulares do organismo humano. Além de preservar a célula, a membrana tem a função de regular tudo que passa por ela, como glicose e aminoácidos.

“O agrotóxico gruda nas membranas, desestruturando suas funções”, explica Paulo Olzon, chefe da Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo. “Mesmo com alta capacidade de regeneração, a membrana pode não suportar a ação constante do agrotóxico. As piores conseqüências são doenças como câncer e mal de Parkinson.”

A boa notícia, se é que dá para dizer que se trata de uma boa notícia, é que a média total de amostras problemáticas analisadas vem diminuindo um pouco. Das amostras testadas em 2004, 10,85% estavam contaminadas. Em 2003, foram 12,59%. Em 2002, 14,93%.

“Só dá para ficar satisfeito com 0%”, conclui Meirelles. O trabalho da Anvisa não tem como objetivo fiscalizar diretamente os produtores. Indiretamente, talvez sim, já que os supermercados têm acesso aos nomes dos produtores dos alimentos testados. “O brasileiro está exposto a um risco sanitário inaceitável pelo mau uso dos agrotóxicos”, diz Sezifredo Paz, coordenador do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

“O programa da Anvisa é importante, já que traça um panorama de contaminação de alimentos in natura. Mas ainda não serve como instrumento de defesa para o consumidor. Para que isso ocorra, o tempo entre a coleta dos alimentos e a avaliação deve ser mais curto e os nomes dos produtores, divulgados abertamente.”
fonte: Estadão

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04 outubro, 2005

CONSULTAS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNICAMP

O HC da Unicamp realiza em média 32 mil consultas mensais em em 44 especialidades, além dos atendimentos de emergência.

O hospital oferece consultas ambulatoriais, internação, internação em caráter de urgência ou emergência e exames simples e especializados de alto custo como cateterismo, raio X contrastado, raio x digital, endoscopia, ultrasonografia e tomografia computadorizada, ressonância magnética, tratamento de câncer com acelerador linear etc.

O acesso da população ao serviço é coordenado pelos municípios que integram a área de cobertura do HC, ou seja, quem agenda tudo para utilização dos serviços do HC são os médicos das cidades. Neste caso procure seu posto de saúde mais próximo. Por ser um hospital de alta complexidade, o acesso aos serviços estabelece uma série de regras para que o paciente seja atendido no hospital.

Informações sobre agendamento de consultas através do telefone (0xx19) 3788.3117 no horário das 7h30 às 19 horas.

PROCEDIMENTO PARA PACIENTES DA DIR XII (CAMPINAS), XV (PIRACICABA) E XX (SÃO JOÃO DA BOA VISTA)

1) A marcação de consultas de casos novos nos ambulatórios das especialidades do Hospital das Clínicas da Unicamp, deverá seguir as normas de referência e contra-referência normatizadas pelos ambulatórios, protocolo este distribuído a todos os municípios dos quais o hospital é referência.

2) A marcação de consulta deverá ser feita pela Central Reguladora de Vagas da DIR XII, que fará a marcação das consultas via on-line ou outro meio, de acordo com a disponibilidade de vagas existentes para aquela especialidade nos ambulatórios do HC.

3) A Central Reguladora de Vagas fará a distribuição das vagas de casos novos para os municípios da DIR XII e das demais DIR’s, de acordo com um histórico de marcação de consultas de cada município para as especialidades. Cabe aos municípios clientes do HC priorizarem os pacientes a serem encaminhados para marcação de consultas via central reguladora segundo critério de risco, levando em consideração que os casos de baixa complexidade porventura encaminhados, podem ocupar uma vaga de um caso de maior complexidade atrasando o seu atendimento ou impedindo a marcação de sua consulta.

4) A Central Reguladora de Vagas da DIR XII fará também a regulação da marcação de consultas de casos novos dos pacientes encaminhados de outros estados, seguindo o mesmo princípio do número de vagas historicamente usadas. Estes municípios também deverão seguir o manual de referência e contra-referência do HC para encaminhar os seus pacientes.

5) A solicitação de marcação de consulta por parte do municípios deverá ser encaminhada para a Central Reguladora de Vagas da DIR XII (através de Fax , on-line; malote; telefone ou outro meio) com relatório contendo a descrição do quadro clínico, exame físico e relatório dos exames já realizados e que constam do manual de referência para o ambulatório específico. Informações DIR XII – Fone (19) 32368020 – período da manhã.

6) A marcação de consulta de casos novos no HC não serão mais realizados no Setor de Agendamento da instituição e os pacientes que procurarem o hospital serão encaminhados para os municípios de origem para seguirem as normas estabelecidas.

7) A marcação de consultas de retornos continuam sendo agendadas no Serviço de Agendamento do H.C.

PARA LER MAIS CLIQUE A Q U I
SITE DO HC


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