O LADO BOM DE CORRER RISCOS
Indivíduos que se arriscam em atividades radicais parecem estar mais bem protegidos do mal de Parkinson.
Essa é a conclusão de um trabalho feito na University College, de Londres, na Inglaterra. A pesquisa analisou as personalidades de 212 pessoas, metade delas portadora da doença. Além de estarem menos vulneráveis à doença, as que gostavam de atividades intensas,
como praticar esporte de aventura, apresentavam menos ansiedade e depressão.
Os cientistas ainda não têm explicação para o achado.
Há apenas especulações.
“Será que mal de Parkinson e comportamento cauteloso não têm origem num mesmo distúrbio químico cerebral?”, indaga o neurologista Henrique Balalai Ferraz, a Universidade Federal de São Paulo.
“Os níveis de dopamina podem estar por trás disso”, sugeriu a ISTOÉ o coordenador da pesquisa inglesa, Andrew Lees.
Novos estudos serão feitos sobre o tema.
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