Dalva, Geni, Omar, Nancy, Iris, George, Alcides.. formam a Diretoria da ACP, que está muito preocupada em promover eventos que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos portadores desta insidiosa doença!!!!

26 maio, 2006




O que é o Mal de Parkinson
fonte


Por Andrea Guedes

As estatísticas não são exatas, mas a ocorrência do Mal de Parkinson no Brasil é considerada, no meio científico, tão freqüente quanto em outros países. Nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, os números apontam que uma em cada mil pessoas pode vir a desenvolver a doença. O risco aumenta de 1 para 100 na faixa etária entre 60 e 80 anos. O diagnóstico da doença, por sua vez, é difícil e suas causas ainda estão sendo investigadas. Preocupados com a divulgação do mal, portadores já criaram até blog na internet.

O Mal de Parkinson é mais freqüente na faixa etária de 55 a 65 anos. Os homens são as principais vítimas e, se são brancos, os riscos aumentam. Segundo o neurologista Luiz Augusto Andrade, da Associação Brasileira de Parkinson, a doença é causada pela degeneração dos neurônios que produzem a dopamina, um neurotransmissor essencial no funcionamento do sistema motor. Com o passar do tempo, outros sistemas neuronais também são atingidos.

Embora ainda não se saiba ao certo o que provoca essa degeneração, suspeita-se que ela esteja relacionada com infecções do sistema nervoso central, envelhecimento e produtos que contaminam o meio ambiente, como agrotóxicos e resíduos químicos. "Admite-se que ela possa ocorrer também devido a defeitos genéticos, mas nesse caso associados a outros fatores", afirma o neurologista. Alguns medicamentos também poderiam desencadear a síndrome parkinsoniana, mas não a doença. Andrade acrescenta que pesquisadores têm observado que os portadores da doença apresentam suscetibilidade à depressão.

De acordo com o neurologista, diagnosticar o Mal de Parkinson é difícil porque existem situações e até mesmo algumas enfermidades que levam à síndrome parkinsoniana, ou seja, pacientes que apresentam os mesmos sintomas, porém acarretados por outros motivos. Além disso, não há um exame específico que determina o diagnóstico. É preciso, então, que o especialista investigue outras doenças e conheça a neurologia do paciente para confirmar a doença de parkinson.

A enfermidade foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo inglês James Parkinson. No "Ensaio sobre a paralisia agitante", ele relatou o quadro clínico de seis pacientes que apresentavam tremores involuntários, mudança de um caminhar lento para acelerado e propensão a inclinar o corpo para frente e redução da força muscular.

Vêm daí os sintomas que se reconhece hoje: tremor de repouso (quando o indivíduo não está executando nenhuma atividade), rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações posturais. Geralmente eles se manifestam aos poucos, apenas em um lado do corpo, e, com o tempo, se espalham por outras regiões. O sexo, a fala e a atividade mental, entre outras funções, também podem sofrer alterações.

A doença não tem cura, mas os tratamentos existentes já permitem ao portador viver normalmente. Além dos medicamentos também é importante que o paciente faça alguma atividade física, como caminhadas, ginástica ou natação. "Há uma tendência natural ao desânimo, que empurra o indivíduo a uma imobilidade maior. Os familiares devem motivar o portador a se movimentar", ressalta Andrade. Fonoterapia, fisioterapia e até mesmo a cirurgia são indicados, dependendo do caso.

Exemplo de quem não perdeu o estímulo para a vida, Marcílio Santos, de 65 anos, recebeu o diagnóstico da doença há alguns anos. Com o objetivo de compartilhar com os leitores o seu dia-a-dia, criou o blog MaldeParkinson em meados de 2001. "Logo ele deixou de ser individual e tornou-se um empreendimento coletivo", conta. Hoje, além de Marcílio, cinco pessoas administram o blog.

21 maio, 2006

Doença de Parkinson
leia AQUI
aqui também

17 maio, 2006

Reunião de MAIO
dia 20 às 14 horas
Rua Regente Feijó n° 95
Campinas


CALENDÁRIO 2006:
MÊS
DATA
JANEIRO
21
Apresentação de vídeo sobre a Doença de Parkinson
FEVEREIRO
18
Diagnóstico da Doença e o Impacto psicológico
Dalva
MARÇO
25
Convivendo com a Doença de Parkinson – Érika - Unicamp
ABRIL
29
Alimentação e Parkinson
A Importância da fibras na Alimentação
Dra.Ana Cecília Grings
MAIO
20
Atividade física e Parkinson
Prof.Luiz Salgado
JUNHO
17
Prof. Debora Mariano
JULHO
22
Dra. Maura - Unicamp
AGOSTO
19
SETEMBRO
23
Congresso das Associações de Parkinson – São Paulo
OUTUBRO
21
NOVEMBRO
25
DEZEMBRO
16
Encerramento do ano
confraternização

Meus amigos, fiquem atentos às datas das reuniões, que constam no calendário acima.

COMPARECA, a reuni
ão é ideal para esclarecimentos.. troca de experiencias...


10 maio, 2006

Café pode passar de vilão a mocinho

leia aqui

O LADO BOM DE CORRER RISCOS

Indivíduos que se arriscam em atividades radicais parecem estar mais bem protegidos do mal de Parkinson.
Essa é a conclusão de um trabalho feito na University College, de Londres, na Inglaterra. A pesquisa analisou as personalidades de 212 pessoas, metade delas portadora da doença. Além de estarem menos vulneráveis à doença, as que gostavam de atividades intensas,
como praticar esporte de aventura, apresentavam menos ansiedade e depressão.

Os cientistas ainda não têm explicação para o achado.

Há apenas especulações.

“Será que mal de Parkinson e comportamento cauteloso não têm origem num mesmo distúrbio químico cerebral?”, indaga o neurologista Henrique Balalai Ferraz, a Universidade Federal de São Paulo.

“Os níveis de dopamina podem estar por trás disso”, sugeriu a ISTOÉ o coordenador da pesquisa inglesa, Andrew Lees.

Novos estudos serão feitos sobre o tema.
ADESIVO NO TRATAMENTO DA DP

Combate radical ao Parkinson
Primeiro adesivo indicado contra a doença facilita o controle dos sintomas

Por Cilene Pereira

Facilitar a vida das pessoas durante o tratamento é um dos objetivos da medicina moderna. Nesse modelo se encaixa o medicamento Neupro, a mais nova opção contra o mal de Parkinson, enfermidade degenerativa que afeta os neurônios e atinge cerca de 145 mil brasileiros. A grande vantagem desse remédio está na forma de consumo: um adesivo para a pele capaz de fornecer uma dose contínua de medicação por 24 horas. Primeiro do gênero indicado para o problema, foi aprovado pela Agência Européia de Medicamentos. Nos Estados Unidos, é analisado pelo FDA, órgão responsável pela liberação de remédios no país. No Brasil ainda não há previsão de lançamento

O Neupro, desenvolvido pelo laboratório alemão Schwarz Pharma, contém um composto chamado rotigotine. Ele imita a ação do neurotransmissor dopamina, substância natural do cérebro envolvida nos processos de coordenação motora.

O Neupro pode ser colado em qualquer região do corpo.

É liberado através da pele, cai na corrente sangüínea e, por ela, chega até o cérebro. O paciente precisa trocar o adesivo depois de 24 horas
Nos pacientes com o mal de Parkinson há um desequilíbrio na quantidade de dopamina.

Daí a dificuldade imensa e progressiva dos doentes para controlar os movimentos. O objetivo das principais medicações contra a doença, inclusive o Neupro, é restabelecer as funções exercidas pela dopamina e, assim, ajudar na recuperação de pelo menos parte da capacidade de organizar seus movimentos.

A chegada do adesivo animou os especialistas. Primeiro pela praticidade, ao permitir a substituição de dois a três comprimidos diários normalmente receitados aos doentes. Depois, porque o uso contínuo da droga, teoricamente, deverá diminuir a ocorrência de complicações resultantes das próprias medicações. “As alterações nos níveis de remédio no sangue, típicas nos casos de uso dos comprimidos, costumam provocar movimentos involuntários nos pacientes”, explica o neurologista Egberto Reis Barbosa, da Universidade de São Paulo. A regularidade da liberação de medicamento pelo adesivo tende a resolver esse problema.

Enfim, uma boa notícia no tratamento de uma doença tão devastadora.

http://www.terra.com.br/istoe/1907/medicina/1907_combate_radical_ao_parkinson.htm

BULAS DE REMÉDIOS ON LINE

Site da ANVISA



Se você perdeu a bula de um medicamento ou não está entendendo, OU
ENXERGANDO, nada do que está escrito lá, visite esse site:

http://www.e-bulas.bvs.br/cp .php.

Lá você encontrará bulas de todos os medicamentos disponíveis no
mercado,
sendo que há duas versões:

para leigos, que vem tudo mastigadinho, numa
linguagem de fácil entendimento, explicando o que são aquelas palavras
indecifráveis que estão lá;

para profissionais de saúde, com
detalhamento
das substâncias e com todos aqueles palavrões que só eles entendem!

Joao - Salvador-BA enviou a notícia .. agradecemos

05 maio, 2006

Descoberta principal causa do mal de Parkinson
04 de maio de 2006 - Mas vai levar anos até ser encontrado um remédio e um tratamento para ajudar os pacientes, devido à necessidade de testes clínicos.

SEUL - Uma equipe de cientistas da Coréia do Sul anunciou nesta quinta-feira a descoberta da principal causa do mal de Parkinson, que pode levar a um tratamento eficaz contra a desordem neurológica que afeta milhões de pessoas no mundo Todo.

A descoberta é fruto das investigações de uma equipe chefiada pelo catedrático Chung Jong-Kyeong, biólogo do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia do Sul.

Segundo o estudo, que foi publicado no último número da edição na internet da revista Nature, a doença degenerativa está diretamente relacionada a problemas em dois genes, chamados Parkin e PNK 1, e à deterioração das funções das mitocôndrias nas células.

O gene Parkin, em condições normais, produz uma substância que ajuda a eliminar as proteínas defeituosas, que podem aparecer em células cerebrais. O PNK 1 ajuda a ativar as funções das mitocôndrias, estruturas encarregadas de fornecer boa parte da energia necessária à atividade das células.

Segundo o professor Chung, citado pela agência Yonhap, "no passado, os cientistas não sabiam com toda certeza se a ruptura das mitocôndrias era a causa do Parkinson ou sua conseqüência". No entanto, "elas desempenham um importante papel na doença, segundo as últimas experiências", acrescentou.

Testes com moscas

Chung explicou que os teste em moscas indicam que os problemas nos genes PNK 1 e Parkin dos insetos impedem o funcionamento correto das mitocôndrias. A falha interrompe a produção no cérebro da dopamina, uma substância química fundamental para o controle do movimento.

Com a redução da dopamina no cérebro, aparecem os sintomas da doença de Parkinson, com destruição do sistema nervoso e do tecido muscular.

Em 1961, o austríaco Oleg Hornykiewicz descobriu que os pacientes afetados pela doença mostravam uma deficiência de dopamina. A deterioração se reflete em distúrbios do movimento, tremor incontrolado dos membros, perda do equilíbrio e da coordenação, problemas de fala e decadência mental em geral, podendo levar à demência.

As experiências com as moscas-das-frutas ("Drosophila melanogaster") sugerem que a correção do problema no gene Parkin permite deter o processo de deterioração. Embora tanto a mutação dos dois genes possa causar a doença, a deterioração do PNK 1 é a mais importante para o surgimento da dolência, acrescentou o cientista.

Chung explicou que as descobertas podem explicar o motivo de as pessoas sofrerem de Parkinson, levando também a um tratamento adequado. Mas observou que ainda falta muito a ser pesquisado. Além do PNK 1 e do Parkin, há outros nove genes cujo mau funcionamento poderia estar relacionado à doença.

Longo caminho

Além disso, segundo Chung, 90% dos casos são provocados pelo estilo de vida, e não por problemas genéticos. O cientista prevê que sua equipe em uns poucos meses oferecerá material para futuras pesquisas de um tratamento para a deterioração física produzida pelo mal de Parkinson e para um diagnóstico precoce.

"Estamos muito à frente dos outros", afirmou. No entanto, deixou claro que "mesmo se este material for determinante, ainda vamos levar anos para encontrar um remédio e um tratamento para ajudar os pacientes, dada a necessidade de testes clínicos".

Embora um tratamento dos genes defeituosos possa deter a progressão da doença de Parkinson, não poderá ajudar quem já sofre a degeneração de tecidos nervosos e musculares.

O medicamento Levodopa já é capaz de reduzir a deterioração, mas não a deter o processo. Além disso, o uso prolongado do tratamento diminui a sua eficiência e produz efeitos colaterais. Fonte: Estadão. Leia tbém aqui=> Gene Linked to Parkinson's Cripples Mitochondria.

03 maio, 2006

Associação Campinas Parkinson
REUNIÄO
DIA 06 de MAIO de 2006
sábado - início às 14 horas
Rua Regente Feijó 95 - trav.da Aquidaban

palestra
alimentação e parkinson
Dra. Ana Cecília Grings
venha participar também!!